sábado, 29 de outubro de 2016

EICA-2016/2


                   13º ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA.

 EICA-Faculdade ALFA perimetral 2016.

                       

Projeto menina do laço de fita, Cartografia e trabalhos diversos, desenvolvidos dentro do curso de pedagogia.




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03/11/16
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domingo, 23 de outubro de 2016

"Tapete" (feito em casa) de Atividades Sensoriais e Motoras

                   




Sensório motor.

O ser humano tem uma capacidade cognitiva única no mundo. É ela que nos distingue dos outros animais, que nos faz perceber essa distinção, que nos dota da capacidade de comunicação, que nos dá subsídios para (tentar) entender o mundo. Mas como adquirimos essa inteligência? Como desenvolvemos essa inteligência, que desde bebês nos faz distintos dos outros animais?
É sabido que os primeiros anos de vida são fundamentais no desenvolvimento do ser humano. Essa concepção iniciou cientificamente apenas no começo do século XX, com os estudos da criança e do comportamento infantil. Desde então, vem-se estabelecendo uma série de pesquisas sobre diferentes aspectos da vida psíquica da criança, do seu desenvolvimento e da concepção de inteligência (e da formação dessa inteligência) na criança.
Um importante teórico do desenvolvimento, Jean Piaget, preocupou-se bastante com a questão de como o ser humano elabora seus conhecimentos sobre a realidade, como acontecem os processos de pensamento. Seus estudos trouxeram como consequência um avanço enorme do que hoje se denomina psicologia do desenvolvimento.
Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)
Desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos; aos 18 meses, mais ou menos, constituição da função simbólica(capacidade de representar um significado a partir de um significante). No estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.
Subestágios do estágio sensório-motor:
Subestágio 1(0-1 meses);
Subestágio 2(1-4 meses);
Subestágio 3(4-8 meses);
Subestágio 4(8-12 meses);
Subestágio 5(12-18 meses);
Subestágio 6(18-24 meses).



Período sensório Motor (0 até 2 anos)


O período do bebê é bastante complexo, pois nele ocorre à organização do seu desenvolvimento nos aspectos perceptivo, motor, intelectual, afetivo e social. Começará, portanto, com uns poucos reflexos que irão aos poucos se transformando em esquemas senso-motor.


Exemplos: Se você estimular um ponto qualquer na boca do bebê vai desencadear automaticamente o reflexo da sucção; se colocar um dedo na palma da sua mão ele vai segurar firmemente o seu dedo.


A emoção é o principal canal de interação do bebê com o adulto e com outras crianças. A afetividade entre adulto e criança é caracterizada pelo toque, mudança no tom de voz e expressões faciais que os adultos sempre fazem ao tentar se comunicar com o bebê. Estas expressões vão se tornando cada vez mais cheias de sentido para ele, constituindo um meio de aprendizagem. A partir daí a criança imita outras pessoas e cria suas próprias reações: balança o corpo, bate palmas, etc.

 A criatividade pode ser estimulada com objetos simples onde a criança tem oportunidade de criar, inventar novas funções e utilidades desses objetos. Pedaços de papel, pano, caixas vazias, canudos, palitos, barbante, cola, lápis, etc., são objetos ricos para a criança poder externar sua capacidade de criação, de construção. Devem-se evitar brinquedos muito estruturados, sofisticados que só podem representar aquilo a que se destinam.

Os brinquedos mais adequados de acordo com as idades são:
De 0 a 2 anos: Explorar a percepção visual, através de móbiles grandes e coloridos ao alcance da criança (pendurados no berço). Objetos que produzem sons ao serem manipulados, com isso a percepção auditiva é estimulada.
Objetos de encaixe a partir de 1 ano. Nessa fase a criança sente satisfação em colocar e tirar objetos de dentro de caixas, isso estimula a coordenação óculo-manual.





quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CAS: ATIVIDADES LIBRAS I

CAS: ATIVIDADES LIBRAS I: ATIVIDADE: Adjetivação                                                           Olá cursistas do Libras I. Assistam o vídeo e real...

terça-feira, 18 de outubro de 2016

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.wmv

                                       Menina Bonita do Laço de Fita
                                                         

Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...



               




[de Ana Maria Machado, livro, da editora Ática]

ilustração: Claudius]

sábado, 15 de outubro de 2016

Ao mestre com carinho - Homenagem para os Professores.

                


                                 Ao meu mestre. 
                         

A origem do dia do professor se deve ao fato de, em uma data de 15 de outubro, o Imperador D. Pedro I ter instituído um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil, em 1827, com a criação das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos e cidades do país. Além disso, o decreto estabeleceu a regulamentação dos conteúdos a serem ministrados e as condições trabalhistas dos professores.
Tempos depois, mais precisamente no ano de 1947, o professor paulista Salomão Becker, em conjunto com três outros profissionais da área, teve a ideia de criar nessa data um dia de confraternização em homenagem aos professores e também em razão da necessidade de uma pausa no segundo semestre, até então muito sobrecarregado de aulas. Mais tarde, em 1963, a data foi oficializada pela lei Decreto Federal 52.682, que, em seu Art. 3º, diz que “para comemorar condignamente o dia do professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo delas participar os alunos e as famílias”.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período.
No Brasil, para se tornar professor, é preciso ter um curso superior em uma área relacionada com o ensino, seja a Pedagogia, seja um curso na modalidade de licenciatura, onde se apreende os principais conceitos didáticos pedagógicos, além de se angariar as primeiras experiências em sala de aula.





terça-feira, 4 de outubro de 2016

A importância do vínculo afetivo entre professor e aluno

Vídeo muito emocionante da relação professor-aluno.
   

                                    Relação professor-aluno.

  O ensino é um meio fundamental do progresso intelectual dos alunos e uma combinação adequada entre a condução do processo de ensino pelo professor e a assimilação ativa, como atividade autônoma e independente, por meio do aluno. Pode-se sintetizar-se dizendo que a relação entre ensino e a aprendizagem não é automática, não pode ser vista como uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende. Tendo como base os conceitos de Jean Piaget a respeito da aprendizagem, os processos mentais que antecedem o tão esperado resultado da mesma, revelam a dificuldade existente nos educandos de obterem e aprenderem novos conceitos e conteúdo.
Como afirma Wallon (1985, p.130):
“Um professor realmente ciente das responsabilidades que lhes são confiadas deve tomar partidos dos problemas de sua época. Ele deve tomar partido não cegamente, mas a luz do que sua educação e sua instrução lhes permitam fazer. Ele deve tomar partido para conhecer verdadeiramente quais são as relações sociais, quais são os valores morais de sua época. Ele deve se engajar não somente com seu trabalho de escritórios, e não somente para a análise das situações econômicas ou sociais de seu tempo e de seu país; ele deve ser solidário com seus estudantes, aprendendo com eles quais são as suas condições de vida, por exemplo. Ele deve constantemente buscar novas ideias e modificar a si próprio para um contato permanente com uma realidade em evolução permanente, feito da existência de todos e que deve atender aos interesses de todos”.
Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.    
 Logo, o professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser um orientador, alguém que acompanha e participa do processo de construção e das novas aprendizagens do aluno em seu processo de formação. Sendo assim, pode-se dizer que os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se organizam atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos do trabalho docente em relação a um conteúdo especifico. Eles regulam as formas de interação entre ensino e aprendizagem, ente o professor e os alunos, cujo resultado é a assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos. Assim, quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária em suas aulas, maiores avanços estarão conquistando em relação aos alunos, pois desse modo, sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor atua nessa perspectiva, ele não é visto com um mero transmissor de conhecimentos, mas como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo, levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humanizado em sua pratica docente.
Segundo Paulo Freire (1967, p. 66), "[...] o diálogo é uma relação horizontal. Nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança" O modo de entender e agir que nos possibilita não nos deixarmos abater pela adversidade e, até mesmo, de utilizá-la para crescer. Uma das causas do fracasso do ensino é que tradicionalmente, a prática mais comum era aquela em que o professor apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução. Considerava-se que uma reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem. Essa prática mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir, mas não aprendeu o conteúdo. É necessário saber para ensinar. O professor deve se mostrar competente na sua área de atuação, demonstrando domínio na ciência que se propõe a lecionar, pois do contrário, irá apenas "despejar" os conteúdos "decorados" sobre os alunos, sem lhes dar oportunidade de questionamentos e criticidade.
A atitude do professor em sala de aula é importante para criar clima de atenção e concentração, sem que perca a alegria. As aulas tanto podem inibir o aluno, quanto fazer que atuem de maneira indisciplinada. Portanto, o papel do professor é o de mediador e facilitador, que interaja com os alunos na construção do saber. Esse clima poderá ser positivo, de apoio ao aluno quando o relacionamento é afetuoso, cordial.
Nesse caso, o aluno sente segurança, não teme as críticas e a censura do professor; seu nível de ansiedade se mantém baixo e ele pode trabalhar descontraído, criar, render mais intelectualmente. Porém, se aluno teme constantemente às críticas e a censura do professor, se o relacionamento entre eles é permeado de hostilidade e contraste, a atmosfera da sala de aula é negativa. Ser professor não constitui uma tarefa simples, ao contrário, é uma tarefa que requer amor e habilidade.
A relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois essa relação dinamiza e dá sentido ao processo educativo. Apesar de estar sujeita a um programa, normas da instituição de ensino, a interação do professor e do aluno forma o centro do processo educativo. A relação professora- aluno pode se mostrar conflituosa, pois se baseia no convívio de classes sociais, culturas, valores e objetivos diferentes.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Cultura do ponto de vista antropológico: da natureza à cultura

               

                                         Os indivíduos participam
diferentemente da sua cultura 


A participação do individuo é sempre limitada. Nenhuma pessoa é capaz de participar de todos os elementos de sua cultura.
Existem algumas sociedades africanas-onde as mulheres desempenham papeis na vida, ritual e econômica.
A maior parte da grupos sociais permitem uma ampla participação aos elementos do sexo masculino.
Em qualquer que seja a sociedade não existe a possibilidade de um individuo domina todos os aspectos de sua cultura. nenhum sistema de socialização é ideal. Não há sociedade onde todos são bem socializados.
Porem o importante é que deve existe o mínimo de participação do individuo no conhecimento da cultura a fim de permitir uma articulação como os demais membros da sociedade.
Por que um jovem de 18 anos, pode votar ?
trabalhar?
ir a guerra ?
Mais não pode movimentar bens financeiro, ir em determinados locais ou ser preso, aos 17 anos e 11 meses?
Todos temos um papel a ser desempenhado dentro de nossa cultural social, onde devemos e somos cobrados pelos nosso comportamento de acordo com o que ali é exigido.
O jovem chefe Munduruku, na busca pelo respeito dentro de sua tribo, casa–se com uma senhora bem mais velha, por não encontrar atrativos nela casa-se uma segunda vez, com uma mulher bem mais jovem.
O exemplo acima mostra o que pode acontecer a alguém que não conhece ou não segui os costumes de seu grupo social.




sábado, 1 de outubro de 2016

A Importância do Brincar




Maria Montessori.
 

Maria Montessori, uma médica italiana, se tornou um dos principais nomes da história da educação moderna, se destacou pela criação da Casa dei Bambini ou casas de crianças.  Seus ideais influenciaram o início da revolução educacional, que a partir de então começa a "[...] mudar a forma de tratamento e a compreensão das crianças pelos adultos e até o tipo de brinquedos que possuía em casa" (POLLARD, 1993, p.10)
A cada vez que ligamos a televisão e colocamos em frente nossa criança, e ela vidra os olhos na tela, e não os desgruda até que a TV seja desligada, estamos infringindo a Declaração Universal dos Direitos da Criança, pois que, se não estivesse em frente à TV, estaria brincando – foi isso que se fez por mais de 3.900 anos de civilização, e é graças a isso que chegamos ao ponto que chegamos, é graças a isso que o ser humano existe hoje: graças ao fato de a criança, quando pequena, brincar.
Nos últimos sessenta anos, mais ou menos, com o advento da TV, e o mais recente e progressivamente maior desenvolvimento de programação infantil, a brincadeira vem perdendo espaço. Diferente do que se propõe, a brincadeira não mudou, ela realmente perdeu espaço, foi colocada de canto, em favor do entretenimento inócuo e em favor do divertimento vazio.
Também por volta da década de 1960, brinquedos que brincam sozinhos começaram a surgir. Um exemplo mais recente de brinquedos que brincam sozinhos são robôs de mecanismo simples e repetitivo, que não necessitam da interação da criança uma vez que estejam ligados, um vídeo ilustrativo deste tipo de brinquedo.
 Acreditamos que uma criança só pode aprender por meio da passividade espectadora, e só pode se desenvolver por meio do auxílio de um adulto. Esse adulto pode, inclusive, ser desconhecido. Pode ser um adulto da televisão sobre quem não sabemos mais do que o nome artístico e o horário de aparição na tela, mas permitimos que entre em nossas casas e ajude no desenvolvimento de nossas crianças.
À parte destes, há também os já explicados por Linn, brinquedos feitos a partir de personagens de televisão ou fast-foods. Mesmo com a ação intensa de institutos não governamentais e a promulgação da proibição à publicidade infantil, ainda haverá brinquedos construídos a partir de personagens de programas infantis de televisão. O problema destes, como vimos, é que as crianças não pensam, não imaginam. Elas simplesmente repetem o que as personagens fazem nos desenhos – e se assistir aos desenhos já é danoso, permitir que eles inibam a atividade criativa da criança é ainda pior.
Outra grande contribuição de Montessori, utilizada até os dias atuais é sobre a mobília no ambiente da educação infantil, que deveria ser leve para que as crianças conseguissem mudar de lugar, cadeiras e mesas adaptadas ao tamanho dos infantes, materiais pedagógicos projetados de forma que a criança tenha acesso para fazer suas escolhas. Desta forma, para Montessori, "a sala ideal também deve ter na parede lousas baixas para o uso das crianças e ser agradável, adornada com quadros, plantas e flores. No chão tapetes, para as crianças se sentarem" (POLLARD, 1993, p. 47).


Retirado de

http://www.pedagogia.com.br/artigos/usodejogosebrincadeiras/?pagina=2