Segundo Kishimoto (2007) o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade, já o jogo explicitamente ou implicitamente determina o desempenho de certas habilidades definidas por uma estrutura pré-determinada no objeto em si e em suas regras. Para a autora a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao realizar as regras do jogo, ao ir fundo, ao se envolver completamente na ação lúdica. É o lúdico em ação. Assim, o brinquedo e a brincadeira se relacionam estreitamente com a criança e não se confundem com o jogo.
.O brincar varia de acordo com cada cultura onde cada uma determina o que designavel como jogo.
Anteriormente havia a ideia que o brincar é uma atividade que se opõe ao trabalhar sendo caracterizada por futilidade e oposição ao que é sério.
Seja como for o jogo consiste em uma interpretação das atividades humanas, em uma cultura que dê sentido ao jogo.
A criança, longe de saber brincar, deve aprender a brincar e as brincadeiras de bebes entre a mamãe e a criança são indiscutivelmente um dos lugares essenciais dessas aprendizagens.
* A criança entra no jogo mais como um brinquedo do que um parceiro; e
* A seguir ela torna-se uma parceira assumindo o mesmo papel da mãe, mesmo que de forma desajeitada, por exemplo, nas brincadeiras de esconder o corpo. Nisso ela aprende características essenciais do jogo: o aspecto fictício, inversão de papéis, a repetição que mostra que a brincadeira não modifica a realidade ( sempre é possível voltar ao inicio) e a necessidade de acordo entre parceiros.
Brincadeira. - A brincadeira é a fase mais alta do desenvolvimento da criança — do desenvolvimento humano; pois ela é a representação auto-ativa do interno — representação do interno, da necessidade e do impulso internos. A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como um todo — da vida natural interna escondida no homem e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso interno e externo, paz com o mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. A criança que brinca muito com determinação auto-ativa, perseverantemente até que a fadiga física proíba, certamente será um homem determinado, capaz do auto-sacrifício para a promoção do bem-estar próprio e dos outros.
retirado do:
http://www.sdipsicologia.com/artigos/o-brincar-sua-importancia-na-vida-da-crianca
http://marisca-ramos.blogspot.com.br/2014/06/resumo-do-livro-o-brincar-e-suas.html
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