segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O Lúdico na Educação Infantil

 IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL.


Marcada desde a vida intrauterina. O primeiro brinquedo da criança é o cordão umbilical da mãe, onde, a partir da 17ª semana, através de toques, apertos, puxões, o bebê começa a criar uma relação dessa ordem.
A pré-escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de uma base sólida. Nessa perspectiva, o ato de brincar é parte integrante da vida do ser humano, e que influenciará o desenvolvimento futuro dessa criança.
Na educação infantil esse movimento estimula a capacidade de criação, abstração, fantasia, cognição, bem como os aspectos emocionais e sociais na criança
O lúdico na educação infantil tem sido uma das estratégias mais bem-sucedidas no que concerne à estimulação do desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem de uma criança. Essa atividade é significativa por que desenvolvem as capacidades de atenção, memória, percepção, sensação e todos os aspectos básicos referentes à aprendizagem. Já que a vida para a criança muitas vezes é desconcertante, há necessidade de a criança entender esse mundo caótico, e o lúdico possibilita as crianças uma elaboração de seus conflitos internos, organizando simbolicamente o mundo real. O jogo para Freud apud Ferreira (2000), além de ser uma fonte de prazer, promove uma economia na despesa psíquica, além de fazer um investimento emocional altíssimo, já que leva à sério o mundo da fantasia. “ A criança brinca não porque não sabe falar, como querem alguns teóricos, mas “porque deseja”. O brincar da criança é determinado por desejos” ( Freud, 1976 [1908], p. 151 apud Ferreira 2000). Assim como nos sonhos, a criança realiza suas fantasias por meio das brincadeiras. O lúdico é importante na educação infantil pois é através dele que a criança vem a desenvolver habilidades para a aprendizagem se efetivar.
A educação lúdica sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na sociedade.
Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser humano desde a antiguidade, mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente. Implicam-se o seu uso e em diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano.
Para que o lúdico contribua na construção do conhecimento faz-se necessário que o educador direcione toda a atividade e estabeleça os objetivos fazendo com que a brincadeira tenha um caráter pedagógico e não uma mera brincadeira, promovendo, assim, interação social e o desenvolvimento de habilidades intelectivas.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. O profissional envolvido com jogos e brincadeiras no ambiente escolar.
Devemos levar em conta o brincar como uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, sendo assim, uma peça importantíssima na sua formação. Se assim for visto pelos educadores torna-se muito mais fácil levar a brincadeira e os jogos para a sala de aula, não deixando apenas para os momentos da educação física e o recreio.
Por meio dos jogos e das brincadeiras o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua conduta no processo ensino-aprendizagem e sua autoestima, porém, o educador deve ter cuidado de como são colocados os jogos em seus fins pedagógicos, para que não se transformem em atividade dirigida e manipuladora. Se isso ocorrer o jogo deixará de ser jogo, pois não será caracterizado com liberdade e espontaneidade.
Volpato (2002) coloca que o jogo deve ser visto como “possibilidade de ser mediador de aprendizagens e propulsor de desenvolvimento no ensino formal. ” 
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